Hoje encontramos poucos bruxos que não praticam a Arte de maneira puramente devocional. E quando digo devocional, digo como um religião de fato. Para praticar bruxaria é necessário crer além do físico, isso é obvio. Porém, a bruxaria em si não se liga a religiosidade.
Talvez um dos exemplos que mais chamem atenção hoje seja a Wicca e sua Lei Triplice pessimamente interpretada pela maioria esmagadora de seus adeptos.
Bruxos que fazem manifestos e assinam pedições. Que se associam a Igrejas de Wicca e Conselhos de Bruxaria. Tão intimamente preocupadas com suas imagens publicas que fazem cartilha, escrevem textos esclarecendo que não sacrificamos crianças, adoramos o diabo ou transamos com bodes.
E se eu fizer isso? Qual o problema? (Tirando o sacrifício humano, até porque né)
Meu merecido foda-se, caros leitores.
O que importa se pensarem que sou satanista, ou que confundam meu pentagrama com a Estrela de Davi, que eu irei para o inferno, que eu "vendi a minha alma"... Desde quando a ignorância alheia interfere nas minhas crenças?
Não é justamente por 'pensarmos diferente' que estamos seguindo este caminho? A Bruxaria sempre foi e sempre será subversiva e marginal. Ela nunca foi bem aceita, porque seria agora?
Os helenistas não eram bruxos, os nórdicos não eram bruxos, os kemetistas não eram bruxos. Inclusive, alguns deuses não gostavam da bruxaria em si, enquanto os que utilizavam-na e apoiavam-na eram temidos.
Bruxaria e Paganismo na atualidade são muito relacionados, mas pagão NÃO É sinônimo de bruxo.
Deixa-me te contar uma história. Quando havia ainda um imperador romano, ele era o pontífice, ou seja, ele tinha autoridade para ser sacerdote de quaisquer cultos que houvessem. E adivinhe quem não aceitou isso? Os cristãos e grande parte dos praticantes de Bruxaria. Sim, os cristãos eram subversivos no incio, e quiseram se adequar aceitando a normatividade social, e perdendo seus fundamentos.
De onde essa necessidade tão desesperada de ser aceito por este mundo em pedaços?
Subversivo é o ato de ser contra fatos legitimados da sociedade, ou seja, ser contra por exemplo a praxis regente, a lei cultural de dar a outra face e da compaixão.
Os helenistas não eram bruxos, os nórdicos não eram bruxos, os kemetistas não eram bruxos. Inclusive, alguns deuses não gostavam da bruxaria em si, enquanto os que utilizavam-na e apoiavam-na eram temidos.
Bruxaria e Paganismo na atualidade são muito relacionados, mas pagão NÃO É sinônimo de bruxo.
Deixa-me te contar uma história. Quando havia ainda um imperador romano, ele era o pontífice, ou seja, ele tinha autoridade para ser sacerdote de quaisquer cultos que houvessem. E adivinhe quem não aceitou isso? Os cristãos e grande parte dos praticantes de Bruxaria. Sim, os cristãos eram subversivos no incio, e quiseram se adequar aceitando a normatividade social, e perdendo seus fundamentos.
De onde essa necessidade tão desesperada de ser aceito por este mundo em pedaços?
Qual é essa mania de querer ser um escolhido de uma série de TV? Ser especial?
Não ser especial que nos faz desejar tão ardentemente destaque - à nossa maneira.
Quero experimentar, quero tocar no amago do oculto e ter uma overdose com as sombras. Quero exercer meu direito adolescente de fazer burrada e quebrar a cara (afinal, os rituais não são formas de sentir a estação?). Quero misturar tudo com goétia mesmo, e ver no que da. Quero sofrer com as consequências de não matar meu Servo Astral, e me virar do avesso para me livrar de um obsessor que obtive numa "brincadeira" com a Tabua de Oija.
Quero aprender que é perigoso e não apenas ler em algum lugar
Quero experimentar, quero tocar no amago do oculto e ter uma overdose com as sombras. Quero exercer meu direito adolescente de fazer burrada e quebrar a cara (afinal, os rituais não são formas de sentir a estação?). Quero misturar tudo com goétia mesmo, e ver no que da. Quero sofrer com as consequências de não matar meu Servo Astral, e me virar do avesso para me livrar de um obsessor que obtive numa "brincadeira" com a Tabua de Oija.
Quero aprender que é perigoso e não apenas ler em algum lugar
E onde esta a Bruxaria hoje? Onde estão as bruxas conhecedoras da arte de envenenar? Onde está o empirismo? onde estão os testes? As maldições? O maleficio diário? Dobrem maldições, nas bolhas do caldeirão! (Macbeth)
Era uma vez, um deus chamado Bruxaria Hipster. Certo dia enquanto caçava, esse deus se feriu na perna com um galho de abrunheiro. Do seu ferimento nasceu uma criança conhecida como Witchandcraft, escrito por Trouxas e Abortos¹, com um gosto mais acentuado pelo tabaco, álcool e drogas que para a moda, as tendencias e o humor.
Em um dos textos do Heustam, onde ele ensinava a criar um Servo Astral, surgiram comentários indignados de gente que dizendo que estávamos ensinando coisas perigosas demais para leigos, que estavamos 'dando facas à crianças'...ÓTIMO! O Witchandcraft será dai para pior. Queremos ver os sábios elders, os moralistas, os alto-sacerdotes rasgando o cu com a unha.
1- Para os desconhecedores, Trouxas são todos aqueles que não são bruxos. E aborto é a denominação dada a um filho de bruxos que nasceu sem poderes.Ambos os temos são muito interessantes, devido aos seus duplos sentidos, para serem usados neste blog
Nascemos para abraçar com força e orgulho o Caminho da Bruxaria em toda a sua totalidade.
Mas deixamos o aviso: não estamos dizendo que não há consequências, o que estamos fazendo é escrever, E se você tem medo de cagar, então não coma.
Escrevemos para aquele bastardo que viu em uma faca de caça o athame perfeito e não foi até um grupo do Facebook perguntar "se podia ser", afinal tem aquela regra de origem desconhecida de que os athames não podem ser afiados.
Então espere por feitiços e rituais inconsequentes, espere por palavrões e por indiferença. espere muito perigo e pouco aviso. Espere por necromancia e goétia, magia do caos e Nyalathotep.
Espere por uma bruxaria politica, mistica, física, transcendental. No mundo, pelo mundo, para o mundo.
Espere a Bruxaria de verdade, em toda a sua totalidade.
Espere por uma bruxaria politica, mistica, física, transcendental. No mundo, pelo mundo, para o mundo.
Espere a Bruxaria de verdade, em toda a sua totalidade.
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HEKATOR (Thiago Souza) estudante de arquitetura e urbanismo na Universidade Estadual de Goiás (UEG). Me identifico como pagão e bruxo. Não espere que eu numero títulos e iniciações, sou, e sempre serei, apenas um mero estudante. Adoro o tarô. Sou absurdamente frustrado no campo da projeção astral. Me irrito com facilidade quando vejo esquisotéricos palestrando suas besteiras.Cultuo unicamente o panteão grego, mas sou apaixonado por todo tipo de mitologia pagã. Até gostaria de falar mais sobre, mas sou absurdamente péssimo em me definir e me descrever.
HEUSTAM (Lucas Oliveira) cursa nutrição na União Metropolitana de ciências e tecnologias (UNIME). Se diz pagão. Acredita que a ordem gera o caos, e por consequência o caos gera a ordem. Ama o fogo, e como ele, gosta de consumir tudo ate o fim. Adora selvagerias e qualquer coisa que seja tribal. Raríssimas vezes discute seu ponto de vista, por que se cansou de perder tempo discutindo.

















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